9 de junho de 2025 - 15:59

Influencer preso em operação se apresentava como "gamer profissional" no Instagram

DAFFINY DELGADO

DO REPÓRTERMT

O influencer digital da cidade de Cáceres (225 km de Cuiabá), Luiz Gustavo Almeida, de 26 anos, foi um dos presos na Operação Tiger Hunt, deflagrada na manhã desta segunda-feira (09). Eles são acusados de participarem de um esquema de fraude que promovia lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, em especial o Jogo do Tigrinho.

A ação foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf).

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Foram cumpridos quatro mandados de prisão. Além de Luiz Gustavo, outro influencer foi preso. Trata-se de Leonardo Viana. A reportagem apurou que o terceiro alvo seria um bombeiro militar. Já o último investigado está foragido. 

A polícia também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e imóveis, quebra de sigilo telefônico e bancário e suspensão das atividades econômicas.

Luiz Gustavo tem 5.976 seguidores em seu perfil no Instagram. Na rede social, ele se apresenta como ‘gamer profissional, investidor esportivo e proprietário de uma empresa’.

Sua última postagem nos stories, inclusive, foi de uma plataforma de jogo online. Na casa dele, os investigadores apreenderam uma Hilux, uma moto aquática, celular e um computador.

Já Leonardo Viana, conta com mais de 2.800 seguidores no Instagram. Nas redes sociais, ele ensina a “lucrar com apostas”.

Ele teve o mandado de prisão cumprido em Cuiabá. Com ele, foi apreendido computador e celular.

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De acordo com as investigações, Luiz Gustavo, Leonardo e os outros investigados incentivavam os seguidores a apostar pelos vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores, em poucos segundos, e com apostas de valor baixo

Eles se valiam de uma versão de demonstração, que tinha senhas programadas para apresentar resultados vitoriosos no jogo de cassino online, o que não era verdade. Os ganhos fictícios serviam para captar um maior número de apostadores.

As investigações apontaram ainda, que organização comprava CPF de pessoas vulneráveis pelo valor de R$50 a R$100, forçando-as a realizar um cadastro em contas bancárias digitais, para utilizar em sites de apostas, bem como para lavar o dinheiro das empresas de que são sócios-proprietários.

Durante a investigação, constatou-se o aumento expressivo do patrimônio dos investigados, que adquiriram veículos de luxo, imóveis, motoaquática, joias, além de viagens para destinos turísticos, inclusive frequentando restaurantes caros, ostentando uma vida que a população média não tem acesso.

FONTE : ReporterMT

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