13 de maio de 2025 - 8:57

DHPP diz que Renato Nery foi monitorado por dois meses pelo executor do crime

DAFFINY DELGADO

DO REPÓRTERMT

A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) informou, na manhã desta segunda-feira (12), que o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, indiciado por matar a tiros o advogado Renato Nery, em Cuiabá no ano passado, monitorava a vítima há dois meses. O crime foi encomendado e teve como motivação uma disputa de terras em Mato Grosso.

Renato Nery foi morto no dia 05 de julho, quando chegava em seu escritório, localizado na Avenida Fernando Correia, na Capital. Ele chegou a ser socorrido e submetido a uma cirurgia, mas morreu poucas horas depois.

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De acordo com o delegado Bruno Abreu, responsável pelas investigações, o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, que também foi indiciado pelo crime, contou que contratou o caseiro dois meses antes do assassinato. Em depoimento, onde detalhou a trama, explicou que Alex passou a monitorar a rotina do advogado.

“O próprio policial que entregou o seu caseiro e ‘fiel amigo’, nos contou que ele monitorava a rotina do Rentato há vários dias. Um dia antes e parou na porta do Renato, do escritório, então, o Renato poderia ter morrido um dia antes”, disse.

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“Foi com a mesma roupa [usada no do crime], com a mesma moto, ele para no mesmo lugar da onde ele atirou. Alguma coisa deu errado nesse dia, o Renato não foi pro local. […] Ele contratou o Alex dois meses antes”, emendou delegado.

Além dos dois, Heron e Alex, outro policial militar, Jackson Pereira Barbosa, de 39 anos, também foi indiciado por envolvimento no crime. As investigações revelaram que ele seria o elo entre os mandantes e os executores.

Até agora, foram apontados como supostos mandantes do crime o casal de empresários Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos. Eles tiveram os mandados de prisão temporária cumpridos na semana passada.

O casal teria prometido em torno de R$ 200 mil para execução do advogado. Entretanto, a informação é de que eles pagaram apenas R$ 150. O valor teria sido dividido

O inquérito sobre o caso ainda não foi concluído. A suspeita é de que outras pessoas, inclusive membros da família do empresário também estejam envolvidos no crime.

FONTE : ReporterMT

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