1 de maio de 2025 - 16:51

Atuação do BNDES gerou 2,3 milhões de empregos em 2023, diz relatório

A atuação do BNDES gerou 2,3 milhões de empregos em 2023, sendo 2 milhões com uso de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), principal fonte de financiamento do banco.

O dado consta da primeira edição do Relatório Anual de Emprego que a instituição de fomento lançará no primeiro semestre deste ano.

Segundo o documento, as empresas apoiadas diretamente pelo BNDES foram responsáveis por 1,6 milhão destes empregos, dos quais 1,3 milhão por meio de recursos do FAT.

Além disso, a cadeia de fornecimento dos empreendimentos gerou mais 700 mil posto de trabalho, dos quais 620 mil via o fundo do trabalhador.

Do total de empregos impactados, cerca de 20% ocorreram nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Os setores de construção civil e máquinas e equipamentos foram responsáveis por cerca de 200 mil e 50 mil postos de trabalho, respectivamente.

O Relatório Anual de Emprego é resultado do Fórum BNDES-Trabalho, criado em 2023 pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O FAT, vinculado à pasta do Trabalho, é destinado ao custeio do seguro-desemprego e do abono salarial e ao financiamento de programas de desenvolvimento econômico.

“O FAT foi criado para gerar emprego. Esse é o seu principal produto e essa é uma das principais entregas do BNDES para a sociedade. Sob a orientação do presidente Lula, o BNDES é hoje um grande motor de geração de emprego no país. Estamos falando de emprego de qualidade, com carteira assinada e direitos trabalhistas assegurados, e para empresas de todos os tamanhos. Para se ter ideia, um terço desses 2,3 milhões de empregos é gerado em micro, pequenas e médias empresas. O crédito do BNDES faz a economia girar. As empresas investem e novas vagas de emprego são abertas”, afirma Mercadante.

Ele também menciona o aumento do percentual de empregos gerados na indústria e na infraestrutura.

“Em 2023, 34% dos empregos gerados pelo apoio do BNDES estavam na indústria, contra 26% em 2019. Na infraestrutura, quase dobrou. Passamos de 10% para 18% dos empregos gerados neste setor, no mesmo período”, afirma.


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noticia por : UOL

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