28 de abril de 2025 - 14:56

Morre o filho de Leonardo Sale e Cássia, com apenas um dia de vida; assista

O pastor evangélico Leonardo Sale relatou em live nas redes sociais (vídeo acima) a morte de seu filho, Lion, horas após o nascimento. O bebê, prematuro, faleceu após complicações no parto relacionadas a descolamento prematuro de placenta.

O caso ilustra desafios amplos da mortalidade neonatal, que atinge cerca de 2,3 milhões de crianças globalmente por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Leonardo descreveu que acordou com sua esposa, Cássia, sangrando intensamente em casa. No hospital, ela foi submetida a cesariana de emergência, mas o bebê nasceu sem batimentos cardíacos.

Após 14 minutos de reanimação, Lion teve quatro paradas cardíacas em 24 horas e não resistiu. “Se chegássemos mais tarde, Cássia também estaria em risco”, afirmou o pastor, que já tem outros dois filhos.

Mortalidade Neonatal

  1. Principais Causas:

    • Prematuridade (35% dos casos): Principal fator, associada a complicações pulmonares e cerebrais.

    • Complicações no parto (24%): Incluem descolamento de placenta, asfixia perinatal e infecções.

    • Malformações congênitas (19%): Defeitos cardíacos ou genéticos não detectáveis precocemente.

    • Infecções (12%): Sepse neonatal e pneumonia.

    • Outros (10%): Restrição de crescimento intrauterino, doenças maternas não tratadas.

  2. Dados no Brasil:

    • Taxa de mortalidade neonatal: 7,8 óbitos por 1.000 nascidos vivos (Ministério da Saúde, 2023).

    • Prematuridade: Responsável por 60% das mortes no primeiro mês de vida (dados UNICEF).

“Lion nasceu em sofrimento. Se sobrevivesse, teria sequelas permanentes”, disse Leonardo Sale. Sobre o descolamento da placenta, explicou:

“A placenta se soltou antes do parto, cortando o oxigênio do bebê”. O caso reflete uma emergência obstétrica comum: o descolamento responde por 15% das mortes neonatais no país, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Avanços e desafios

Apesar da redução de 40% na mortalidade neonatal global desde 2000 (OMS), países de baixa e média renda ainda concentram 98% dos óbitos. No Brasil, a Atenção Primária ampliou o pré-natal, mas desigualdades regionais persistem: no Norte, a taxa de mortalidade neonatal é 42% maior que no Sudeste.

Leonardo Sale e Cássia planejam campanhas de conscientização sobre pré-natal de risco. Enquanto isso, o Ministério da Saúde mantém programas como o “Nascer no Brasil”, que monitora partos prematuros.

FONTE : Gospel Mais

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