O governo está em diálogo apenas com duas das cinco dissidências da extinta guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que assinou a paz em 2016, e com um pequeno frente do Exército de Libertação Nacional (ELN).
Não conseguiu avançar nas negociações com o grosso do ELN, com o cartel do Clã do Golfo nem com o Estado-Maior Central, a maior dissidência das Farc, liderada por “Iván Mordisco”, o criminoso mais procurado do país.
Benedetti tentou convencer os governadores, muitos deles fortes críticos do governo, de que as ações ofensivas da força pública não são a única saída para o conflito e os instou a priorizar o investimento em projetos sociais.
Também insistiu na necessidade de que o Estado compre dos camponeses da conflituosa região do Catatumbo, na fronteira com a Venezuela, suas colheitas de folha de coca, evitando assim que caiam nas mãos dos grupos narcotraficantes que a processam e exportam.
Sob a bandeira de uma política de “paz total”, Petro chegou ao poder em agosto de 2022 com o objetivo de extinguir definitivamente o conflito armado interno, que não terminou com o desarmamento das Farc.
Mas em seu mandato os grupos armados se fortaleceram, segundo admitiu seu ministro da Defesa, o general Pedro Sánchez.
noticia por : UOL