26 de abril de 2025 - 4:03

Governo da Colômbia admite que política de paz "não deu certo"

O governo está em diálogo apenas com duas das cinco dissidências da extinta guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que assinou a paz em 2016, e com um pequeno frente do Exército de Libertação Nacional (ELN).

Não conseguiu avançar nas negociações com o grosso do ELN, com o cartel do Clã do Golfo nem com o Estado-Maior Central, a maior dissidência das Farc, liderada por “Iván Mordisco”, o criminoso mais procurado do país.

Benedetti tentou convencer os governadores, muitos deles fortes críticos do governo, de que as ações ofensivas da força pública não são a única saída para o conflito e os instou a priorizar o investimento em projetos sociais.

Também insistiu na necessidade de que o Estado compre dos camponeses da conflituosa região do Catatumbo, na fronteira com a Venezuela, suas colheitas de folha de coca, evitando assim que caiam nas mãos dos grupos narcotraficantes que a processam e exportam.

Sob a bandeira de uma política de “paz total”, Petro chegou ao poder em agosto de 2022 com o objetivo de extinguir definitivamente o conflito armado interno, que não terminou com o desarmamento das Farc.

Mas em seu mandato os grupos armados se fortaleceram, segundo admitiu seu ministro da Defesa, o general Pedro Sánchez.

noticia por : UOL

Ouvir Band FM

--:--
--:--
  • cover
    Band FM 99.3

LEIA MAIS