A capela tem dois fogões conectados à mesma chaminé, de onde sai a única indicação do que ocorre em seu interior.
Em um fogão, o mais antigo, são queimadas as cédulas de votação e as anotações dos cardeais. O outro, mais moderno, serve para anunciar o resultado da votação. Deste último, com a ajuda de produtos químicos, sai fumaça preta (se os cardeais não chegam a um acordo) ou branca, quando um novo papa é eleito.
SALA DAS LÁGRIMAS: No fundo da Capela Sistina há uma porta que dá acesso a um pequeno cômodo de nove metros quadrados, permanentemente fechado ao público. É a chamada “Sala das Lágrimas”, onde cada novo papa, após ser eleito, entra na companhia do cardeal camerlengo (responsável por administrar o Vaticano durante a transição entre dois papados) e do mestre de cerimônias litúrgicas para, segundo a tradição, chorar diante da magnitude da tarefa que o aguarda e vestir sua primeira batina branca, com a qual será apresentado ao mundo.
CAPELA PAULINA: Após ser eleito, e antes de entrar na ‘loggia’ de São Pedro para sua primeira aparição pública, o novo papa reza uma breve oração, pessoal e em silêncio, diante do Santo Sacramento. Construída em 1537 pelo arquiteto Antonio da Sangallo, o Jovem, a pedido do papa Paulo III, esta capela fica próxima da Capela Sistina e da Basílica de São Pedro.
RESIDÊNCIA DE SANTA MARTA: Os cardeais eleitores se hospedam na residência de Santa Marta, construída durante o pontificado de João Paulo II, logo atrás da basílica. Antes, os cardeais ficavam em quartos improvisados e desconfortáveis do Palácio Apostólico. Nesta residência, que também inclui uma capela, cada cardeal possui um quarto e serviços próprios de um estabelecimento hoteleiro (refeições e lavanderia).
A cada manhã, os cardeais deixam a residência e seguem a pé ou de micro-ônibus até a Capela Sistina, a 500 metros de distância.
noticia por : UOL