22 de abril de 2025 - 11:16

Funeral do papa Francisco deve reunir 200 chefes de Estado

Cerca de 200 chefes de Estado e governo são aguardados para o funeral do papa Francisco, que deverá acontecer no sábado (26), em Roma. A confirmação da data depende dos cardeais, que começam a se reunir nesta terça (22) para as cerimônias de despedida e o conclave. Os presidentes Lula, do Brasil, Donald Trump, dos Estados Unidos, Javier Milei, da Argentina, e Emmanuel Macron, da França, já confirmaram suas presenças.

No plano de segurança traçado pelas autoridades de Roma há a previsão de 1,5 milhão de fiéis nos próximos dias na cidade. O corpo de Francisco, velado internamente na capela da Casa Santa Marta, deverá chegar à basílica de São Pedro na quarta (23).

Ao menos 300 mil pessoas são aguardadas na praça para a missa do funeral, da qual participam também os chefes de Estado e de governo. As cerimônias fúnebres de João Paulo 2º, morto em 2005, atraíram 3 milhões de pessoas em seis dias. No dia do funeral, 500 mil acompanharam a missa na praça.

Nesta terça, o entorno do Vaticano amanheceu blindado, com acessos fechados ao público e mais controle sobre quem pode se aproximar da praça. Mesmo antes da morte do papa, a cidade já estava cheia, com os peregrinos do Jubileu da Igreja, evento que ocorre a cada 25 anos.

Logo cedo os grupos começaram a chegar para atravessar a porta santa da Basílica de São Pedro.

Dirigente da Proteção Civil italiana, Fábio Ciciliano foi nomeado pelo governo como comissário extraordinário para o evento. Estações ferroviárias e aeroportos também adotam plano especial de segurança.

O papa Francisco, 88, morreu de AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência cardíaca, segundo boletim médico divulgado pelo Vaticano na tarde de segunda.

De acordo com o atestado de óbito assinado pelo médico do Vaticano Andrea Arcangeli, o papa entrou em coma e teve um colapso cardiorrespiratório irreversível às 7h35 no horário local (2h35 do horário de Brasília).

Francisco tinha histórico de insuficiência respiratória aguda, causada por pneumonia bilateral, múltiplas bronquiectasias (dilatação dos brônquios), hipertensão e diabetes tipo 2.

Foi a pneumonia que o levou a ser hospitalizado em 14 de fevereiro, a quarta e mais longa internação desde sua eleição em 2013.

noticia por : UOL

Ouvir Band FM

--:--
--:--
  • cover
    Band FM 99.3

LEIA MAIS