20 de abril de 2025 - 4:54

Batalhão da PM é denunciado às Nações Unidas por ato neonazista

“O vídeo foi excluído da rede social poucos minutos depois. No entanto, foi o suficiente para alcançar grande repercussão na mídia, dada a associação do ato com práticas supremacistas e a presença de agentes públicos do estado de São Paulo”, apontou.

Citando reportagem do UOL, o documento do Conselho explica que a publicação mostra mais de dez policiais ao redor de uma cruz em chamas.

“Os policiais levantam os braços até a altura dos ombros enquanto a cruz queima”, diz. “Além da cruz em chamas, há um rastro marcado pela fumaça de sinalizadores vermelhos e a sigla Baep ao fundo”, disse.

“Na filmagem aérea, oficiais, veículos e emblemas corporativos são exibidos. Não é possível identificar o local do tiroteio, mas está claro que ocorreu à noite. A página do Baep de São José do Rio Preto, que se diz oficial, ainda não se manifestou publicamente sobre o conteúdo da postagem”, destacou.

No documento, o Conselho aponta que, “diante do exposto, fica claro que, além da função institucional de preservação da ordem pública e policiamento ostensivo prevista na Constituição Federal da República Federativa do Brasil, a polícia militar tem como valores fundamentais a dignidade da pessoa humana, o respeito aos direitos e garantias previstos na Constituição, por meio da proteção, promoção e respeito aos direitos humanos”.

Para o Conselho, “o que é mostrado no vídeo representa um total desrespeito à lei e aos direitos humanos, principalmente porque os policiais estão fardados e várias representações da corporação aparecem no vídeo, associando a prática supremacista ao corpo institucional da Polícia Militar”.

noticia por : UOL

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