A aguardada sequência do sucesso de bilheteira A Paixão de Cristo, intitulada A Ressurreição de Cristo, começará a ser filmada neste verão, com as filmagens programadas para agosto de 2025.
A confirmação foi dada por Manuela Cacciamani, CEO da Cinecittà Studios, em entrevista ao jornal financeiro italiano Il Sole 24 Ore, e foi amplamente divulgada pela Variety.
A produção ocorrerá nos Estúdios Cinecittà, em Roma, o mesmo local onde o filme original de 2004 foi filmado. Além disso, a filmagem se estenderá para a cidade de Matera e outras localidades italianas, como Ginosa, Gravina Laterza e Altamura, todas com um forte apelo histórico, proporcionando uma ambientação autêntica para a narrativa.
Jim Caviezel retornará ao papel de Jesus, com Maia Morgenstern interpretando Maria e Francesco De Vito como Pedro. Mel Gibson, que dirigirá o filme, também coescreveu o roteiro ao lado de Randall Wallace, roteirista de Coração Valente.
Em entrevista a Joe Rogan, Gibson descreveu o próximo filme como “uma viagem de ácido”, destacando a originalidade do roteiro e seu impacto emocional. Ele também comentou sobre a utilização de técnicas de rejuvenescimento para Caviezel, que atualmente tem 56 anos.
O filme original, A Paixão de Cristo, lançado em 2004, tornou-se o filme com classificação 18 anos de maior bilheteira da história dos Estados Unidos, arrecadando US$ 370,8 milhões, superando seu orçamento de US$ 30 milhões. Além disso, foi indicado a três prêmios Oscar.
Gibson recordou a forte oposição que o primeiro filme enfrentou, mas afirmou que esse tipo de abordagem despertou o interesse do público. O diretor enfatizou que a história retratava o sacrifício de Jesus como uma redenção para toda a humanidade, incluindo os males e as falhas da natureza humana.
Em relação à ressurreição de Cristo, um tema central do novo filme, Gibson comentou que, embora seja um conceito difícil de ser aceito por muitos, ela requer mais fé: “Quem se levanta três dias depois de ser assassinado em público? … Buda não fez isso”, disse ele, reforçando a singularidade da ressurreição de Cristo.
Além disso, em uma entrevista de 2022, Gibson refletiu sobre sua atração por histórias que enfatizam a redenção e a necessidade de um Salvador. Ele compartilhou a perspectiva de que a vida é cheia de desafios e escolhas difíceis, e ressaltou a importância de manter as convicções pessoais, mesmo diante das dificuldades de uma sociedade polarizada.
“Você só precisa examinar sua própria consciência e tomar o caminho certo”, concluiu, enfatizando a complexidade da vida e a necessidade de discernimento em momentos cruciais.
O filme promete continuar explorando temas de fé, redenção e sacrifício, mantendo o foco na narrativa bíblica, com uma abordagem que segue a linha de seu antecessor, conforme informado pelo The Christian Post.
FONTE : Gospel Mais