Charles Hermes, professor sênior de Filosofia da Universidade do Texas em Arlington (UTA), foi colocado em licença administrativa após ser gravado hostilizando um pregador de rua durante um comício abortista em Fort Worth.
No vídeo, Hermes é visto gritando “Sem justiça!” enquanto fica frente a frente com o pregador, que estava questionando os espectadores sobre suas crenças religiosas. Durante o incidente, Hermes afirma: “Eu acredito, eu acredito em Jesus”, enquanto se aproxima do evangelista.
O evento aconteceu no contexto de um comício em apoio ao Dia Internacional da Mulher, organizado pelo Partido Democrata do Condado de Tarrant. Hermes, que também é orientador de graduação na UTA, havia sinalizado sua participação no evento em uma postagem nas redes sociais.
A certa altura, uma repórter questiona o pregador, que responde explicando que estava ali para alertar sobre a morte de crianças e a influência do “diabo” nas pessoas.
Um dia antes, em 7 de março, Hermes foi informado sobre sua suspensão pela UTA, após 18 anos de ensino na instituição. Em uma declaração emocional nas redes sociais, ele expressou estar “chocado” e “sem palavras” com a situação, destacando sua dedicação aos alunos.
O porta-voz da UTA confirmou que a licença foi imposta em 8 de março, mas não forneceu mais detalhes. O vídeo se tornou viral no dia seguinte, em 9 de março,
A suspensão de Hermes ocorre em um contexto de longa história de ativismo político, incluindo sua prisão em 2022 por desobediência civil durante uma manifestação pró-Palestina.
Além disso, ele foi criticado por postagens em suas redes sociais que pareciam apoiar ações violentas contra figuras políticas, incluindo o presidente Donald Trump, e por acusações feitas por Steven Crowder, um comentarista de direita, que alegou que Hermes o havia chamado de “neo-nazista de direita alternativa”.
A universidade também apontou “numerosas reclamações” sobre seu ensino e conduta como motivo para a suspensão.
Este incidente marca mais um episódio controverso na carreira de Hermes, que, em 2018, liderou uma petição contra a discriminação de escolas com base na orientação sexual, além de ter sido criticado por suas declarações em apoio a ações progressistas e críticas a políticas conservadoras, segundo informado pelo The Christian Post.
FONTE : Gospel Mais