No último fim de semana, um ataque violento ocorreu na Elyon Paradise Ministry Church, localizada em Asagba Ogwashi, no estado do Delta, no sul da Nigéria. Segundo relatos da mídia nigeriana, radicais armados invadiram a igreja, sequestrando seis fiéis e ferindo gravemente o pastor da congregação, Divine Omodia.

De acordo com o Oficial de Relações Públicas da Polícia do Comando Estadual Bright Edafe, que confirmou o ataque, os radicais não foram identificados até o momento. O ataque ocorreu na noite de sábado, e o pastor Omodia foi levado ao hospital, onde está recebendo tratamento, conforme reportado pelo Business Day.

A esposa do pastor, Faith Omodia, relatou ao Business Day que estava no salão da igreja com seu bebê quando ouviu tiros e viu balas atingindo o interior do local. Ela mencionou que um dos atiradores a viu enquanto ela se escondia, disparando contra ela, mas a bala não a atingiu.

No entanto, o pastor foi baleado, resultando na perda de dois dedos. Faith também relatou que os sequestradores obrigaram todos a saírem do prédio da igreja, levando alguns membros, incluindo Helen Onwuamaeze, Ariyo Emmanuel, Chike Okolo, Blessing Waye e dois seguranças, para um destino desconhecido.

A polícia não recebeu nenhuma exigência de resgate até o momento, conforme declarou uma fonte ao The Punch. O pastor Omodia foi levado rapidamente para o centro cirúrgico, onde médicos trabalham para estabilizar sua condição, mas não há informações claras sobre seu estado de saúde nesta segunda-feira, 24 de fevereiro.

Esse ataque faz parte de uma série de incidentes preocupantes que refletem a crescente violência contra cristãos na Nigéria, de acordo com o The Christian Post.

A Missão Portas Abertas classifica a Nigéria entre os países mais perigosos para os cristãos, observando que o sequestro com o intuito de extorquir resgates tem sido uma tática comum usada para desestabilizar famílias cristãs e igrejas, particularmente em áreas do norte e do centro do país.

A violência, antes mais concentrada em estados de maioria muçulmana, tem se espalhado para o sul, onde a maioria da população é cristã, conforme alertado pela Portas Abertas.