O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o País deve reunir algumas iniciativas que já foram tratadas no âmbito da presidência brasileira no G20 e intensificar o debate durante a COP30, que será realizada em Belém (PA) no segundo semestre. Ele destacou dois temas importantes: a integração dos mercados de crédito de carbono e o pagamento por serviços ambientais.
Haddad participa do painel “Um caminho para a resiliência dos Mercados Emergentes” na Conferência do FMI em Al-Ula, na Arábia Saudita, e foi questionado sobre a resiliência às forças da natureza e a organização da COP30.
Em relação ao mercado de carbono, Haddad destacou a parceria com o FMI e disse que a discussão dos modelos de integração de mercado de carbono para evitar que países usem a crise climática para elevar barreiras comerciais como pretexto para proteção ambiental. Já sobre o pagamento de serviços ambientais, o ministro frisou que há muitas economias emergentes que gastam montantes consideráveis de recursos para manter suas florestas. Durante a presidência do G20, o Brasil reforçou a proposta do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), um fundo de investimento focado na preservação.
noticia por : UOL