Se ninguém se arrisca a cravar um placar, a classe política é unânime em reconhecer que não haverá “emoção” nem surpresas nas urnas.
Alguns lembram a confusão da eleição de 2019, quando chegou a existir a contabilidade de 82 votos na urna, sendo que só existem 81 senadores. O “voto fantasma” acabou anulando a eleição, que teve que ser refeita.
Alcolumbre tinha o apoio do Palácio do Planalto, então sob o comando de Jair Bolsonaro (PL), e disputava com Renan Calheiros (MDB-AL), que deixou a disputa na confusão do “voto fantasma” e que agora, em 2025, promete votar no antigo adversário.
Além do “voto fantasma”, em 2019, Renan questionou a competência de Alcolumbre para presidir a sessão que ele era candidato. Mas ele se defendeu dizendo ser membro da Mesa Diretora. Foram quase cinco horas de sessão com diversas manobras regimentais, irritando senadores.
O ápice da confusão teve como protagonista a senadora Kátia Abreu, que subiu até a mesa e tirou da mão de Alcolumbre a pasta que continha explicações regimentais.
O clima de animosidade dificilmente será repetido neste sábado. “Dessa vez não vai ter nada disso. Vai ser sem emoção”, frase dita por muitos parlamentares.
noticia por : UOL