11 de janeiro de 2025 - 2:12

Evangelista é assassinado em Uganda por extremistas muçulmanos

O evangelista James Mukenye Habiibu, pai de três filhos, foi brutalmente assassinado no distrito de Kibuku, no leste de Uganda. O crime, ocorrido em 16 de dezembro, foi atribuído a extremistas muçulmanos.

Habiibu, de 29 anos, havia fugido de sua casa após receber ameaças de morte por parte de familiares muçulmanos, informou sua esposa, que não teve o nome revelado por questões de segurança.

Conversão e perseguição

Habiibu e sua esposa abraçaram o cristianismo em janeiro de 2022, provocando reações violentas de parentes muçulmanos: “A família inteira ameaçou nos matar se continuássemos com a fé cristã”, disse a viúva.

Após a conversão, o casal fugiu para outro distrito, onde iniciou uma nova vida frequentando uma igreja local.

No entanto, ao retornar ao distrito de origem em outubro de 2023, os familiares de Habiibu logo descobriram sua localização, e mensagens ameaçadoras começaram a chegar, como uma enviada por um extremista identificado como Swaibu: “Sabemos onde você está, e em breve chegaremos lá e você não escapará da ira de Alá”.

Circunstâncias do crime

Na noite de 16 de dezembro, Habiibu saiu para uma ação evangelística em Buseta, acompanhado por outro membro de sua Igreja Presbiteriana. Por volta das 19h30, ele ligou para a esposa relatando que estava sendo seguido e pediu orações. Foi o último contato que ela teve com ele.

Na manhã seguinte, às 8h, a esposa recebeu um telefonema informando que Habiibu havia sido morto e que seu corpo estava em um pântano na área de Kakutu. Ela se dirigiu ao local, onde encontrou o marido em uma poça de sangue.

Testemunhas relataram ter visto homens esfaqueando Habiibu enquanto ele clamava: “Jesus! Jesus! Estou morrendo, por favor, me ajude!”.

Um morador que pediu anonimato afirmou ter identificado alguns agressores, incluindo Jafari e Swaibu, ambos conhecidos na região de Kagumu.

A polícia de Kibuku e Lyama está investigando o caso e busca os suspeitos envolvidos no assassinato. Segundo a esposa de Habiibu, um boletim de ocorrência foi registrado imediatamente.

O caso de Habiibu é mais um entre vários incidentes documentados pelo Morning Star News envolvendo perseguições contra cristãos em Uganda.

Apesar de a constituição ugandense garantir liberdade religiosa, incluindo o direito de converter-se, o país tem registrado episódios frequentes de violência contra cristãos, especialmente nas regiões orientais, onde os muçulmanos representam uma parcela significativa da população. Habiibu deixa três filhos pequenos, de 2, 4 e 7 anos, de acordo com o The Christian Post.

FONTE : Gospel Mais

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