As espécies invasoras devem ser combatidas em duas etapas. A primeira é a prevenção, ou seja, evitar sua chegada. No entanto, essa tarefa é extremamente difícil, pois muitas espécies invasoras chegam através de água de lastro ou presas em plataformas marítimas. A segunda etapa é a ação rápida, que busca erradicar a espécie antes que ela se espalhe.

O coral mole
Segundo o pesquisador Cláudio Sampaio, da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), o Chromonephthea braziliensis é chamado de coral mole por não possuir esqueleto calcário, como os outros corais. “Seu colorido é vistoso, com tons rosados, brancos, violetas e marrons”, cita.
Ele afirma que já foram encontradas registradas colônias com mais de 1 metro de altura na baía. Ele cita que a preocupação principal é porque na região do Indo-Pacífico, de onde a espécie é originária, há predadores e competidores com ele.
“Aqui no Brasil a ausência de competição e predação fazem que esses octocorais invasores crescem rapidamente, cobrindo vastas áreas de estruturas artificiais como píeres, sinalizações náuticas, portos, naufrágios e lixo submerso.
noticia por : UOL