Assad pertence ao ramo alauita do islamismo xiita e se apresentava como protetor das minorias religiosas e étnicas do país.
A tomada do poder pelos islamistas sunitas do HTS, classificados como organização terrorista por muitos governos, incluindo os Estados Unidos, provocou preocupação, apesar das tentativas do grupo de moderar sua retórica.
Apesar das inquietações, potências mundiais, incluindo Estados Unidos e União Europeia, intensificaram os contatos com os novos líderes do país, com pedidos de proteção para as mulheres e as minorias.
Líderes estrangeiros também ressaltaram a importância de combater o “terrorismo e o extremismo” em um país devastado por 13 anos de guerra.
O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, aliado de longa data do presidente sírio deposto, previu neste domingo o “surgimento de um grupo forte e honrado” que fará oposição à falta de segurança” na Síria.
O país desempenha há muito tempo um papel estratégico no “eixo de resistência” de Teerã, uma aliança informal que reúne ao redor do Irã grupos armados unidos em sua oposição a Israel. O grupo inclui o Hezbollah no Líbano, o Hamas em Gaza, as milícias xiitas no Iraque e os rebeldes houthis no Iêmen.
noticia por : UOL