17 de junho de 2025 - 11:36

Israel desiste de matar ditador do Irã após conselho de Trump, diz jornalista

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria impedido um plano israelense para assassinar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.

A informação foi divulgada em 16 de junho por meio das agências internacionais Reuters e France-Presse, com base em relatos de funcionários de alto escalão do governo norte-americano ouvidos sob condição de anonimato.

Segundo essas fontes, autoridades de Israel identificaram recentemente uma oportunidade para eliminar Khamenei, mas recuaram após aconselhamento direto de Trump. Uma das fontes declarou: “Os iranianos já mataram algum americano? Não. Até que o façam, não vamos nem falar em ir atrás de sua liderança política”.

Ainda não foi confirmado se a orientação foi dada pessoalmente por Trump, mas, de acordo com os relatos, o presidente mantém comunicação frequente com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O contato entre os dois países teria se intensificado desde o início dos ataques na madrugada de sexta-feira, 13 de junho.

O jornalista brasileiro Paulo Figueiredo, radicado nos Estados Unidos, comentou o episódio em sua conta na rede social X (antigo Twitter): “Ele pode ter evitado com isso um dos maiores conflitos dos nossos tempos”.

Israel amplia ofensiva

Na madrugada de domingo, 15 de junho, forças israelenses realizaram uma série de bombardeios em território iraniano. Segundo o Exército de Israel, foram destruídas instalações militares e depósitos de combustível, além de “dezenas” de estruturas utilizadas para armazenar mísseis na região oeste do Irã.

Um avião iraniano de reabastecimento foi abatido no Aeroporto de Mashhad, e a sede da Organização de Inovação e Pesquisa em Defesa também foi atingida. Esta organização é apontada como central no programa nuclear iraniano.

Em Teerã, a televisão estatal informou a morte de cinco pessoas após um ataque a um edifício residencial. O Ministério das Relações Exteriores iraniano acusou Israel de atacar deliberadamente instalações civis, deixando diversos feridos.

A agência de notícias oficial Irna noticiou ainda a morte de Mohammad Kazemi, chefe de inteligência da Guarda Revolucionária do Irã, junto com outros dois oficiais. A Guarda Revolucionária é o braço armado ideológico do regime iraniano.

Irã promete retaliação

Também no domingo, o coronel Reza Sayyad, porta-voz das forças armadas iranianas, afirmou que o país responderá de forma “devastadora” aos ataques e declarou que Israel “em breve não será habitável”.

O Exército israelense confirmou que o Irã lançou pelo menos quatro rodadas de mísseis contra seu território, atingindo diversas cidades, entre elas Tel Aviv, Jerusalém e Haifa. De acordo com os serviços de emergência israelenses, os ataques deixaram até o momento 24 civis mortos e mais de 500 feridos.

Em entrevista à emissora Fox News, Benjamin Netanyahu defendeu os ataques conduzidos por Israel, afirmando que o objetivo é proteger tanto o país quanto a comunidade internacional. “Nosso foco de ataque foram localidades nucleares e militares. O deles foram espaços onde há civis israelenses”, disse o primeiro-ministro.

FONTE : Gospel Mais

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