8 de junho de 2025 - 10:49

‘Genocídio’ legalizado de bebês no útero? País bate recorde em números de abortos

Dados oficiais divulgados pela Public Health Scotland na última segunda-feira (26) revelaram que a Escócia atingiu o maior número de abortos desde o início dos registros. Em 2024, foram realizados 18.710 procedimentos, um aumento de 468 casos em relação a 2023.

Detalhes estatísticos:

  • A taxa entre mulheres de 15 a 44 anos subiu de 17,5 (2023) para 17,9 por mil (2024).

  • Abortos repetidos representaram 41% do total (7.670 casos), ante 7.282 em 2023.

  • Procedimentos envolvendo diagnóstico de síndrome de Down aumentaram 15,38% (60 casos).

  • Abortos seletivos por deficiência somaram 280 ocorrências, crescimento de 76,74% frente a 2018.

  • Intervenções entre 18-20 semanas de gestação passaram de 147 para 152.

Abortos domiciliares:

O modelo, adotado como medida temporária durante a pandemia de COVID-19 e tornado permanente em 2022, segue gerando controvérsias. Catherine Robinson, porta-voz da Right To Life UK, declarou:

“Grande número de parlamentares e médicos alertou sobre riscos. Casos como o de Carla Foster, que realizou aborto além do limite legal de 24 semanas em casa, confirmam preocupações com segurança”.

A organização defende a reintrodução obrigatória de consultas presenciais para avaliação gestacional precisa.

Contexto legislativo:

  • Em setembro de 2024, o Parlamento escocês aprovou a Lei de Serviços de Aborto (Zonas de Acesso Seguro), estabelecendo perímetros de 200 metros ao redor de clínicas – a maior distância mínima global.

  • Dentro dessas zonas, são proibidos protestos, orações silenciosas, exibição de cartazes e abordagens audíveis, sob multas de até £10.000 (R$ 76.300).

  • Delegados do Partido Nacional Escocês (SNP) aprovaram moção para incluir o “direito ao aborto” em eventual constituição de uma Escócia independente.

Opinião pública:

Pesquisa encomendada pelo Daily Telegraph em abril de 2025 apontou:

  • 71% das mulheres defendem o retorno das consultas presenciais pré-aborto.

  • Apenas 9% apoiam o modelo domiciliar permanente.

  • 70% são favoráveis à redução do limite temporal para procedimentos.

  • 91% defendem a proibição de abortos seletivos por sexo.

Robinson reforçou: “Cada aborto representa um fracasso social em proteger vidas e apoiar mulheres. Consultas presenciais reduziriam riscos”. O governo escocês não se pronunciou sobre possíveis revisões na política de atendimento. Com: Christian Today.

FONTE : Gospel Mais

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