22 de maio de 2025 - 16:21

‘Prefiro morrer’: cristã em cativeiro de extremistas recusa negar a Jesus

Uma cristã identificada como Maria relatou que conseguiu escapar do cativeiro do Boko Haram após um ataque à sua aldeia no norte da Nigéria. O testemunho foi publicado pela organização Global Christian Relief, que acompanha casos de perseguição religiosa no país.

De acordo com Maria, o ataque ocorreu poucos dias após ela retornar da fazenda da família, onde havia deixado seus três filhos: “Prefiro morrer tentando escapar do que ficar aqui e me tornar muçulmana”, declarou.

Quando os primeiros tiros foram ouvidos, ela e outras pessoas da comunidade fugiram para o mato, onde permaneceram escondidas por dois dias. “Esperamos que eles deixassem nossa aldeia, mas eles não saíram”, afirmou.

Após esse período, um grupo de moradores, incluindo Maria, decidiu retornar às suas casas em busca de suprimentos, mas foram capturados pelos militantes. “Eles nos levaram para uma casa e nos mantiveram lá. Então, eles nos pediram para tomar banho e depois nos converter ao Islã”, relatou.

Segundo ela, os sequestradores prometeram alimentação e cuidados em troca da conversão. “Eles disseram que nos alimentariam, atenderiam a todas as nossas necessidades e que ficaríamos com eles”, contou.

Maria recusou-se a renunciar à sua fé cristã: “Minha vida espiritual tem sido uma fonte de força para mim. Com Deus, todas as coisas são possíveis”, declarou.

A cristã informou que os terroristas haviam programado uma cerimônia de conversão forçada, mas a casa onde estavam foi atacada antes da data marcada. Durante a confusão, Maria conseguiu escapar com outros prisioneiros. “Eu corri até chegar à minha aldeia. Eu voltei para onde meus filhos estavam e eles vieram me abraçar chorando. Eles disseram que achavam que eu tinha sido morta”.

Após o reencontro com os filhos e o marido, Maria precisou deixar a aldeia novamente, deslocando-se entre comunidades para evitar novos ataques do Boko Haram. Durante esse período, ela enfrentou o luto pela morte de um irmão, assassinado pelos militantes.

Apesar das perdas e deslocamentos forçados, Maria afirmou que sentiu a presença de Deus durante o tempo de sofrimento. Atualmente, ela vive em segurança com o marido e os filhos, com apoio de parceiros da Global Christian Relief.

“Eu estava sem esperança. Eu nunca imaginei que me sentaria no meio de pessoas assim novamente. Que Deus nos conceda alívio, e oramos para que essa violência desapareça para sempre para que possamos viver em paz”, disse.

FONTE : Gospel Mais

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