O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) afirmou nesta segunda-feira (19) que três dos seis casos suspeitos de infecção por influenza aviária de alta patogenicidade foram descartados. Trata-se de suspeitas em criações de subsistência, e não comerciais, em Nova Brasilândia (MT), Gracho Cardoso (SE) e Triunfo (RS).
Os casos investigados em granjas comerciais de Tocantins e Santa Catarina permanecem em investigação, além de outra suspeita em produção de subsistência no Ceará.
O primeiro foco confirmado em uma granja comercial ocorreu na semana passada em Montenegro (RS). Também foi confirmado um segundo foco em um zoológico em Sapucaia do Sul (RS). As duas cidades ficam na região metropolitana de Porto Alegre.
O material coletado nas áreas de suspeita é analisado no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, no município de Campinas (SP).
O Mapa ainda realiza coletas em um raio de 10 quilômetros ao redor da granja onde o primeiro caso foi detectado. Segundo comunicado feito no domingo (18), na área perifocal (a um raio de 3 quilômetros), os peritos vistoriaram 29 das 30 propriedades listadas. Na área de vigilância (raio entre 3 quilômetros e 7 quilômetros), houve vistoria de 238 das 510 propriedades.
“Na propriedade foco, já ocorreu o descarte de todas as aves e de seus ovos e está sendo realizada a limpeza e desinfecção de todas as instalações”, diz o ministério em nota. “Os ovos, provenientes da propriedade foco, foram completamente rastreados e a sua destruição está em andamento, para então se iniciar o processo de limpeza e desinfecção dos três incubatórios”, acrescentou.
A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul não divulgou o nome da granja onde foi confirmado o caso da doença. O local, que era voltado para a produção de ovos férteis (ovos para obter pintinhos), tinha cerca de 17 mil aves.
noticia por : UOL