FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT
O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou Thaisa Souza de Almeida, esposa do líder de uma facção, Sandro da Silva Rabelo, conhecido como “Sandro Louco”. O criminoso está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.
A condenação é oriunda da Operação Ativo Oculto, deflagrada em 2023, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A decisão foi publicada nesta quarta-feira (14).
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
LEIA MAIS: Operação Ativo Oculto mirou 34 membros do Comando Vermelho; veja lista completa
Os crimes investigados são de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores, auferidos em decorrência de atividades da facção.
A esposa de Sandro Louco foi condenada a quatro anos e oito meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, pelo crime de lavagem de dinheiro.
Além de Thaisa, outra condenada foi a advogada de Sandro Louco, Adriana Borges Souza da Matta, que foi sentenciada em um ano e dois meses de reclusão, em regime aberto, por falsidade ideológica.
LEIA MAIS: Advogada de “Sandro Louco” é presa por cumplicidade em esquema de lavagem de dinheiro
No mesmo processo, foram condenados Wdson Henrique Correia Martinez, Karlla Conceição Araújo da Silva, Thiago Queiroz dos Santos, Suelen Maria de Santana, Abraão Lincoln Santana Araújo, Robson José Pereira de Araújo, Francielly Cristina de Godoy e Edvaldo Ricardo de Souza Almeida.
Todos eles poderão recorrer da decisão em liberdade, “tendo em vista que permaneceram soltos ou foram colocados em liberdade durante a instrução processual e não aportaram aos autos os requisitos autorizadores da medida extrema”, diz trecho da sentença.
Na mesma decisão, o magistrado absolveu Irene Pinto Rabelo e Alessandra Rabelo Uszko, mãe e irmã, respectivamente, de Sandro Louco. Outras 13 pessoas também ficaram livres por insuficiência probatória.
O magistrado também ordenou o perdimento das armas apreendidas com os condenados, bem como a alienação antecipada dos bens, como veículos de luxo.
FONTE : ReporterMT
