Projeto de lei foi apresentado pela vereadora Amanda Vettorazzo (União) e replicado em outras capitais. Apesar de não citar o nome do cantor no texto, a parlamentar batizou o PL de “anti-Oruam” e criou um site com o nome e fotos dele para incentivar vereadores a protocolarem proposta semelhante em outras cidades. Pesquisadores e ativistas acusam a vereadora de tentar censurar e perseguir movimentos periféricos, como o funk e o rap.
Vettorazzo afirma que quer proibir shows com apologia ao crime para crianças e adolescentes com dinheiro público. Segundo a vereadora, as músicas de Oruam “abriram as porteiras para que rappers e funkeiros começassem a produzir músicas endeusando criminosos e líderes de facções”.
Em fevereiro, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), defendeu o projeto e disse que Vettorazzo não atacou o funk ou o rap. Segundo ele, a vereadora associou a proposta a apenas uma pessoa específica.
Projeto é inconstitucional, afirmou vereadora que votou contra. “Ele tem uma pegadinha, um verniz protetivo às crianças, mas é preconceituoso e discriminatório da cultura das periferias e favelas, principalmente. Ninguém quer fazer apologia ao crime e às drogas, mas o conteúdo do PL afasta alguns tipos de música”, disse Silvia da Bancada Feminista.
noticia por : UOL