8 de maio de 2025 - 12:14

Conversão ao cristianismo na Nigéria expõe jovem à brutal perseguição familiar

A Nigéria enfrenta tensões históricas entre comunidades cristãs e muçulmanas, especialmente em estados do Norte e Centro-Norte, onde grupos radicais e tradições culturais restritivas limitam a liberdade religiosa.

Segundo o International Christian Concern (ICC), convertidos ao cristianismo, principalmente de famílias islâmicas, frequentemente sofrem hostilidade, violência ou expulsão domiciliar.

Fatos Registrados:

Deborah* (nome alterado por segurança), de 18 anos, cresceu em uma família islâmica radical no estado de Kogi, e se tornou um exemplo vivo do quanto o radicalismo islâmico pode ser cruel na Nigéria.

Há dois anos, após conversas com amigos cristãos e reflexões pessoais, ela decidiu converter-se ao cristianismo. A jovem relatou ao ICC que, inicialmente, manteve a fé em segredo, mas, após os pais descobrirem uma Bíblia em sua posse, passou a ser vigiada e proibida de frequentar cultos.

Em setembro de 2023, ao ser surpreendida retornando de uma igreja, Deborah foi agredida fisicamente pela família e expulsa de casa. Atualmente, reside em uma cidade vizinha, onde participa de atividades cristãs sem restrições e mantém contato discreto com os irmãos mais novos para compartilhar “mensagens de esperança”, conforme descreveu.

Declarações:

  • Deborah (à ICC):* “Fui criada no islamismo, mas encontrei paz no cristianismo. Quando me expulsaram, entendi o custo da minha escolha. Agora, vivo escondida, mas livre para orar”.

  • Maria (colaboradora cristã):* “Ela enfrentou tortura e abandono, mas mantém uma fé inquebrantável. Precisamos protegê-la e oferecer-lhe um ambiente estável para reconstruir sua vida”.

A jovem permanece sob ameaça de descoberta por familiares, que, segundo o ICC, poderiam intensificar retaliações caso saibam de seu paradeiro. Organizações locais alertam que casos como o de Deborah ilustram padrões de perseguição a convertidos, incluindo vigilância comunitária e pressão para retratação pública.

Apoio

Maria* e parceiros do ICC mobilizam recursos para realocar Deborah em uma região mais segura, longe do estado de Kogi. Campanhas por doações e redes de oração foram iniciadas para custear seus estudos e garantir suporte psicológico.

Em declaração final ao ICC, Deborah* reforçou sua determinação: “Sei que minha família pode nunca aceitar minha fé, mas escolhi seguir Cristo, mesmo com riscos. Peço orações para continuar forte e um dia reconquistar o amor deles”.

O ICC e entidades parceiras monitoram o caso e buscam intervenção de organismos internacionais de direitos humanos. A situação reforça debates sobre a necessidade de políticas públicas nigerianas para proteção de minorias religiosas.

Nota de segurança:

Nomes foram alterados para preservar a identidade da jovem e de colaboradores, devido a ameaças documentadas contra convertidos em regiões de maioria islâmica na Nigéria.

FONTE : Gospel Mais

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