4 de maio de 2025 - 13:30

Com medo de Trump, alguns americanos buscam viver na Europa

O casal disse que estava disposto a dar uma chance a Trump durante seu primeiro mandato, mas ficou alarmado quando ele retornou ao cargo e encerrou uma série de políticas destinadas a promover a igualdade racial e os direitos das pessoas LGBTQ+.

“Amamos este país, mas não amamos o que ele se tornou”, disse Davis, uma consultora educacional de 69 anos, de sua casa em um subúrbio de Nova York. “Quando sua identidade é atacada, surge um sentimento pessoal de… raiva (e) frustração.”

Agora, eles estão trabalhando com um advogado de imigração para avaliar opções na Europa. O casal está mais interessado em Portugal e Espanha, atraído pelo estilo de vida do sul da Europa, e está de olho em um visto de nômade digital ou de aposentadoria. Bartlett, de 52 anos, está aposentada.

“Me entristece ter que me mudar”, disse Davis, que lamentará deixar sua comunidade local para trás. “Mas também é uma situação, política e socialmente, inaceitável.”

Dados governamentais sobre vistos e cidadania, bem como entrevistas da Reuters com oito empresas de realocação, indicam que um número crescente de americanos está considerando se mudar para a Europa após a eleição de Trump – embora os números ainda sejam bem pequenos para uma nação de 340 milhões de pessoas.

Os pedidos de passaportes irlandeses nos EUA atingiram o nível mais alto em uma década nos dois primeiros meses deste ano. A média mensal de pedidos em janeiro e fevereiro, de quase 4.300, representou um aumento de cerca de 60% em relação ao ano passado, de acordo com dados do Departamento de Relações Exteriores da Irlanda.

noticia por : UOL

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