30 de abril de 2025 - 17:14

Após deixar o islã e se tornar cristão, homem é deportado à força, mas reação surpreende

Amir*, cristão exilado do Irã, aguarda deportação forçada para seu país de origem, onde corre risco de prisão, tortura ou execução por abandonar o islamismo. Sua história, relatada à organização Portas Abertas, ilustra a realidade de milhares de cristãos perseguidos no Irã, classificado em 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2025.

No Irã, a lei islâmica (Sharia) criminaliza a conversão religiosa e proíbe práticas cristãs. Muçulmanos que abandonam o islamismo enfrentam pena de morte por “apostasia”, enquanto igrejas não autorizadas são consideradas “grupos sionistas de oposição”.

Estima-se que centenas de cristãos estejam presos atualmente por motivos religiosos, segundo relatórios internacionais.

A Fuga

O cristão Amir deixou o Irã após não conseguir mais ocultar sua fé. Há dois meses, foi detido em um campo de deportados, onde aguarda repatriamento. “Se me mandarem de volta, não sei o que me espera”, disse.

Campos como o que ele está retido são descritos como insalubres: superlotados, com alimentação escassa e sem ventilação adequada, especialmente durante invernos rigorosos.

Mesmo detido, Amir evangeliza outros deportados, a maioria muçulmanos. “Alguns creem! Lemos a Bíblia juntos quando possível”, relatou. Durante o Ramadã de 2024, o discipulado tornou-se mais difícil, com novos convertidos enfrentando isolamento devido à intensificação de rituais islâmicos.

Amir os encoraja: “Não abandonamos o islã por pessoas, mas pela verdade. Jesus não muda com nosso medo”.

Perseguição no Irã

  • Conversão Criminalizada: Pena de morte para apostasia e até 10 anos de prisão para “propagação de outras religiões”.

  • Igrejas Fechadas: Nenhuma igreja protestante opera legalmente; cultos domésticos são alvos de batidas policiais.

  • Cristãos Presos: Entre 2020 e 2024, mais de 300 cristãos foram detidos, segundo a ONG Article18.

Pedidos de oração:

Amir solicitou orações para:

  1. Novos Convertidos: “Que permaneçam firmes na fé”.

  2. Própria Situação: “Para não ser deportado e continuar testemunhando”.

Organizações como a Portas Abertas pressionam por asilo político para casos como o de Amir. Enquanto isso, a comunidade cristã global monitora a situação, temendo represálias caso ele retorne ao Irã.

FONTE : Gospel Mais

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