O pastor Josh Sullivan, missionário de 34 anos natural do Tennessee (EUA), fez seus primeiros comentários públicos após ser resgatado de um sequestro que terminou em tiroteio na África do Sul.

Em sua declaração, publicada em sua página pessoal no Facebook no último sábado, 20 de abril, Sullivan expressou gratidão a Deus, às autoridades envolvidas no resgate e às milhares de pessoas que oraram por sua libertação.

O sequestro ocorreu em 10 de abril, enquanto Sullivan pregava na Igreja Batista Fellowship, localizada em Motherwell, região metropolitana de Gqeberha (antiga Port Elizabeth). Segundo informações do Serviço de Polícia da África do Sul, homens armados invadiram o culto e levaram o missionário à força, exigindo resgate financeiro.

Após cinco dias de buscas, na terça-feira, 15 de abril, a polícia local localizou o cativeiro em KwaMagxaki. Conforme o comunicado oficial, os agentes identificaram um veículo suspeito estacionado próximo ao local.

“Os suspeitos dentro do veículo, ao avistarem os policiais, teriam tentado fugir e aberto fogo contra a equipe. Os policiais responderam com precisão tática, resultando em um tiroteio intenso no qual três suspeitos não identificados foram fatalmente feridos”, informou a corporação.

Josh Sullivan foi encontrado ileso dentro do mesmo veículo onde os sequestradores iniciaram os disparos. Ele foi avaliado por profissionais de saúde e liberado em bom estado físico: “Quero começar agradecendo a Deus por me livrar do que foi, sem dúvida, a pior experiência da nossa vida. Também quero agradecê-lo por me livrar do meu pecado há 28 anos, quando aceitei Jesus Cristo como meu Salvador”, escreveu Sullivan, acrescentando: “Por causa do meu relacionamento pessoal com Jesus, Ele me deu a paz que eu precisava para superar isso”.

Na mesma publicação, Sullivan fez questão de citar as autoridades envolvidas na operação de resgate, incluindo a polícia sul-africana, a unidade especial HAWKS, o FBI e o Serviço de Segurança Diplomática dos Estados Unidos (DSS). Ele também destacou o apoio de sua esposa, Meagan: “Sou especialmente grato à minha esposa, Meagan, cuja força e resiliência a tornaram a mulher mais forte do mundo na semana passada. […] Tenho uma história milagrosa para compartilhar e estou ansioso para contá-la quando chegar a hora certa”.

O caso mobilizou comunidades cristãs ao redor do mundo. A Fellowship Baptist Church, em Maryville, Tennessee, igreja de origem de Sullivan, organizou vigílias e campanhas de oração. A secretária da igreja, Heather Shirley, declarou ao The Christian Post que a congregação aguarda com expectativa o testemunho pessoal do missionário: “Acho que nenhum de nós consegue entender como ele se sentiu naquela situação. Quer dizer, tinha que haver uma barreira de proteção ao redor dele, providenciada por Deus, essa é a única explicação para isso”, afirmou.

Até o momento, as autoridades sul-africanas não divulgaram detalhes sobre os suspeitos mortos no confronto ou sobre possíveis cúmplices. A investigação continua em andamento. Sullivan e sua família solicitaram privacidade durante o período de recuperação.