Antes de ser advogado, João Neto foi policial militar na Bahia. Em um podcast, ele relatou que foi expulso da corporação por uma discussão e assédio a uma mulher que seria esposa de um coronel. “Fui expulso porque eu discuti com a mulher no trânsito e chamei ela de gostosa. Era mulher do coronel. Eu discuti com ela no trânsito, parei para abastecer, e ela me seguiu. E eu falei que prenderia ela”, disse, em entrevista ao PodZé, da BNewsTV, em maio de 2024.
Na mesma entrevista, ele admite que já assassinou pessoas. “Matei mais dois que tocaram fogo em meu estabelecimento. (…) Matei um garotão de 16 anos, matei na frente de todo mundo, dei cinco tiros nele. Atirou na cabeça do meu funcionário, por azar dele estava no caixa e fui mais rápido”.
Nas eleições de 2024, João Neto trabalhou com o então candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB). O advogado foi contratado para ajudar o ex-coach no momento em que teve as redes sociais tiradas do ar.
Em setembro de 2024, João Neto agrediu um advogado durante uma audiência de conciliação em Maceió. A OAB soltou nota à época e disse que enviou ofícios à Polícia Federal e ao Conselho de Segurança do Estado “em virtude das ameaças feitas por João Francisco de Assis Neto, além de seu porte de arma”. Após a repercussão, ele afirmou que apenas revidou uma suposta agressão.
João também afirmou em uma entrevista que existe motivo para um homem bater em uma mulher. “Se ela deu um tapa na sua cara, ela está querendo tomar outra. E você é Jesus Cristo pra tomar uma tapa na cara e dá o outro lado? Eu não, irmão! Eu não tenho essa capacidade ainda de perdoar. Se der na minha cara, vai te tomar um bocado também”, disse no podcast Redcast.
noticia por : UOL