O presidente dos EUA Donald Trump anunciou na última quinta-feira a indicação do ex-deputado Mark Walker (Carolina do Norte) para o cargo de Embaixador-Geral dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional.
Paralelamente, o mandatário também nomeou Yehuda Kaploun como Enviado Especial para Monitorar e Combater o Antissemitismo. Ambas as nomeações dependem de confirmação pelo Senado.
Perfil de Mark Walker:
Pastor batista antes da política, Walker representou o 6º Distrito da Carolina do Norte na Câmara dos Representantes entre 2015 e 2021. Integrou comitês de contraterrorismo e liderou o Comitê de Estudos Republicanos.
Trump destacou sua “liderança incansável em segurança interna” e afirmou: “Mark exporá violações de direitos humanos e defenderá a fé globalmente”.
Em publicação no X (ex-Twitter), Walker agradeceu: “Como ex-ministro e congressista, conheço regiões que oprimem pessoas de fé. Lutarei deles, do campus universitário à África Subsaariana”.
Yehuda Kaploun
Kaploun, descrito por Trump como “empresário e defensor da fé judaica”, assumiria o posto recriado de Enviado Especial, focado em frear a escalada de ataques antissemitas. “Com o ódio aos judeus em alta, Yehuda será nossa voz forte”, declarou Trump. Dados do FBI mostram que crimes de ódio contra judeus nos EUA subiram 37% em 2023.
Contexto das posições:
- O cargo de Embaixador para Liberdade Religiosa foi criado em 1998 para promover direitos religiosos globalmente. O último titular, Rashad Hussain, deixou o posto em janeiro de 2024.
- A posição de Enviado Contra Antissemitismo foi extinta em 2021 e reinstituída por Trump como parte de sua campanha eleitoral.
Ambas as nomeações serão analisadas pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado. Analistas preveem debates acalorados, dada a polarização em temas religiosos. Walker, aliado de Trump, já enfrentou oposição democrata em 2020 por votos contra direitos LGBTQIA+.
A Conferência de Bispos Católicos dos EUA emitiu nota apoiando a indicação de Walker, enquanto a Liga Antidifamação (ADL) classificou a escolha de Kaploun como “sinal necessário em tempos de intolerância”.
As audiências no Senado devem ocorrer em novembro. Com informações de Christian Post.
FONTE : Gospel Mais