13 de abril de 2025 - 8:41

Inquérito que investiga se Nataly matou Emelly sozinha deve ser concluído em até 15 dias

KARINE ARRUDA

DO REPÓRTERMT

Um inquérito policial instaurado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, que investiga se a assassina confessa Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, agiu sozinha no assassinato da adolescente grávida Emelly Beatriz Azevedo Sena, 16, deve ser concluído em até 15 dias. Esse é o segundo inquérito do caso e foi aberto no dia 25 de março, e tem o prazo de 30 dias para ser concluído.

Em contato com a equipe da Polícia Judiciária Civil, o foi informado de que, até o momento, não tem evidências de envolvimento no crime em relação aos outros três investigados: o esposo de Nataly, Christian Cebalho, o irmão dela Cícero Martins Pereira e o cunhado dela Alédson Oliveira.

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Por enquanto, também não há indícios de que outras pessoas, além desses três, tenham envolvimento.

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Esse inquérito também deve analisar se há outras pessoas que deram apoio na ação criminosa, mesmo que indiretamente, ou seja, ainda que não tenham participado da execução do crime.

Assassinato completa um mês

Neste sábado, dia 12 de abril, a morte brutal da adolescente completa um mês e, por enquanto, apenas a ré confessa Nataly Helen Martins segue presa na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, em Cuiabá. Ela foi acusada pelo Ministério Público de cometer oito crimes, sendo eles: feminicídio qualificado, tentativa de aborto sem consentimento da gestante, subtração de recém-nascido para colocação em lar substituto, dar parto alheio como próprio, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

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Nataly confessou, em depoimento à polícia, que atraiu Emelly para a residência onde seu irmão mora com a desculpa de que doaria algumas roupas à bebê da vítima, que estava prestes a nascer. No local do crime, a adolescente foi enforcada, teve as mãos e os pés amarrados, a barriga rasgada e o bebê roubado de seu ventre. Em seguida, a jovem foi jogada e enterrada em uma cova rasa no quintal da residência.

O crime foi descoberto horas depois da assassina ter dado entrada no Hospital Santa Helena, junto com seu companheiro Christian Cebalho, e uma bebê recém-nascida. Na unidade de saúde, Nataly tentou registrar a criança sob a justificativa de que havia tido um parto em casa, porém, ela foi submetida a exames médicos, que constataram que ela não havia gerado uma criança recentemente.

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Levando em consideração que a vítima já havia sido dada como desaparecida e após a desconfiança da equipe médica sobre o parto suspeito de Nataly, a Polícia Civil foi acionada e se encaminhou ao hospital, onde conduziu a assassina à delegacia.

FONTE : ReporterMT

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