Um texto escrito pelo pastor e escritor Jeramie Rinne, oferece orientações para novos líderes religiosos, pastores, sobre como priorizar mudanças em suas congregações, destacando a importância de escolher sabiamente as batalhas para evitar conflitos desgastantes.
Diante da riqueza do seu conteúdo, listamos abaixo um resumo dos cinco conselhos principais debatidos pelo autor:
1. Questões pré-assumidas
Priorize mudanças já discutidas ou acordadas antes de sua chegada na igreja. Isso inclui:
- Demandas da igreja (como reformas estatutárias já solicitadas pelo conselho).
- Propostas declaradas pelo próprio pastor durante o processo de candidatura.
Exemplo: O autor alterou estatutos em menos de 18 meses em uma igreja após o conselho manifestar interesse prévio.
2. Padrões bíblicos da igreja
Foque em estruturas e práticas alinhadas às Escrituras:
- Membresia formal, adoração centrada na Bíblia, administração correta das ordenanças.
- Pregação expositiva, evangelismo, discipulado, oração e cultura de edificação mútua.
Observação: Mudanças devem ser graduais, com ensino contínuo e persuasão paciente (“apresse-se lentamente”, diz ele).
3. Crises de integridade do Evangelho
Enfrente imediatamente situações que comprometam o testemunho da igreja, mesmo que arriscadas:
- Imoralidade (como adultério envolvendo líderes).
- Desvios financeiros ou heresias (como ensino do “evangelho da prosperidade”).
Justificativa: A honra de Cristo e a integridade do Evangelho devem ser prioridades.
4. Oportunidades providenciais
Aproveite circunstâncias inesperadas que facilitem mudanças positivas:
- Exemplo do autor: Usou a destruição do prédio da igreja por um furacão para interromper transmissões ao vivo, algo que já desejava.
Dica: Esteja atento a “solo preparado por Deus” e colabore com líderes locais influentes.
5. Combate à impaciência
Lute contra a pressa interna, que pode prejudicar o ministério:
- Como:
- Confie na eficácia da pregação fiel e no trabalho do Espírito Santo.
- Ore e espere pelo timing divino (“Deus responde de formas surpreendentes”).
- Cultive humildade, questionando se as mudanças desejadas refletem preferências pessoais ou necessidades reais.
- Ame a congregação como “noiva de Cristo”, não como um projeto a ser consertado.
Conclusão
O autor enfatiza que a paciência, aliada à fé na Palavra e ao amor pelas pessoas, é essencial para liderar mudanças duradouras. A igreja, como “rebanho de Jesus”, requer cuidado pastoral que valorize mais a transformação espiritual gradual do que reformas imediatistas. Com informações: Voltemos ao Evangelho.
FONTE : Gospel Mais