Conexão Poder
Por meio das redes sociais, o parlamentar afirmou que a decisão judicial contra Débora representa abuso de poder e reforça um cenário preocupante de perseguição política no Brasil.
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Por meio das redes sociais, o parlamentar afirmou que a decisão judicial contra Débora representa abuso de poder e reforça um cenário preocupante de perseguição política no Brasil.
KARINE ARRUDA
DO REPÓRTERMT
O senador Wellington Fagundes (PL) manifestou, nesta segunda-feira (24), sua indignação com a condenação da cabeleireira Débora Rodrigues Santos, que foi presa por escrever com batom “perdeu, mané” na estátua da Justiça durante as manifestações de 8 de janeiro de 2023. Por meio das redes sociais, o parlamentar afirmou que o julgamento de Débora representa abuso de poder e reforça um cenário preocupante de perseguição política no Brasil.
“Isso não é sobre justiça, é sobre vingança, é silenciar quem quer se manifestar. Olha, se até o uso de um batom virou crime grave, imagina quando eles quiserem silenciar a sua opinião. Por isso, defendo a anistia. Democracia não combina com justiça disfarçada de autoritarismo”, afirmou o senador.
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Débora está prestes a ser condenada a 14 anos de prisão segundo votação dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Contudo, o julgamento da cabeleireira foi suspenso a pedido do ministro Luiz Fux. Como as turmas do STF são compostas por cinco ministros, basta mais um voto para formar maioria pela condenação.
Ela responde pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.
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Defensor da anistia para alguns presos do dia 8 de janeiro, Fagundes ressaltou a necessidade de corrigir os excessos cometidos pelo Judiciário. O parlamentar reafirmou que a democracia não pode conviver com arbitrariedades e a liberdade de expressão deve ser preservada.
“Um batom, foi isso que condenou a Débora a 14 anos de prisão. Ela não quebrou nada, não depredou. Ela só escreveu duas palavras ditas por um ministro do Supremo Tribunal Federal, mas, segundo os defensores da democracia, isso é terrorismo”, pontuou.
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FONTE : ReporterMT