A decisão anunciada nesta segunda-feira é considerada uma vitória para os apoiadores do presidente Yoon, de acordo com o correspondente da RFI em Seul, Celio Fioretti.
Han Duck-soo agradeceu o Tribunal Constitucional e disse que achava que a decisão “deixava claro que os confrontos extremos na política devem acabar”, declarou. “Como presidente interino, farei o que estiver a meu alcance para preservar a estabilidade e vou me empenhar para proteger os interesses do país na guerra comercial”, disse em entrevista à imprensa.
“A decisão de hoje reafirma que os procedimentos excessivos de impeachment da Assembleia Nacional são ataques políticos imprudentes e maldosos”, disse o gabinete presidencial em um comunicado.
A Coreia do Sul vive um período de turbulência política desde o golpe do presidente Yoon Suk-yeol em dezembro. Após tentar impor a lei marcial, ele foi alvo de um processo criminal por “rebelião”.
Suk-yeol foi preso no início de janeiro e depois detido, antes de ser libertado em 8 de março por irregularidades processuais. Na Coreia do Sul, a rebelião é um crime passível de prisão perpétua ou mesmo pena de morte.
O líder da oposição, Lee Jae-myung, disse que a decisão do tribunal deve ser respeitada, mas pediu que a decisão sobre o impeachment do presidente seja analisada mais rapidamente. “Toda a nação está perdendo o sono com o golpe militar ilegal de Yoon Suk-yeol”, disse ele em um comício no centro de Seul.
noticia por : UOL