O professor cristão Jordan Cernek, de Wisconsin, chegou a um acordo com o Argyle School District após enfrentar demissão por se opor ao uso de nomes e pronomes preferidos por alunos trans, uma exigência do distrito.
O acordo, anunciado na segunda-feira pelo Wisconsin Institute for Law and Liberty (WILL), inclui um pagamento de US$ 20 mil (R$ 114,3 mil na cotação atual) a Cernek e encerra o litígio contra o distrito escolar.
A demissão ocorreu em maio de 2023, após Cernek expressar objeções religiosas à exigência de que funcionários se referissem a alunos trans pelos nomes e pronomes com os quais se identificavam.
O WILL entrou com uma ação judicial em julho de 2024, alegando que a demissão violava a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, o Título VII da Lei dos Direitos Civis de 1964, e o Artigo I, Seção 18 da Constituição de Wisconsin.
De acordo com o anúncio do WILL, Cernek havia alertado o distrito sobre suas objeções religiosas antes de sua demissão. O distrito, no entanto, insistiu que ele usasse os nomes e pronomes preferidos pelos alunos, alegando que a recusa poderia resultar em ação disciplinar, incluindo a demissão.
O contrato de Cernek não foi renovado seis meses após o aviso. Em sua declaração, Cernek afirmou que o distrito tentou forçá-lo a “trair suas convicções religiosas e seu compromisso com Deus”.
Em resposta ao acordo, Cernek expressou gratidão pela resolução do caso e enfatizou a importância de os professores defenderem suas crenças.
Nathalie Burmeister, conselheira associada do WILL, ressaltou que a liberdade religiosa é uma “liberdade fundamental” que fundamenta a nação e o estado de Wisconsin. Ela considerou a vitória de Cernek um avanço para a liberdade religiosa nos EUA.
O caso de Cernek reflete uma tendência crescente, com outros professores enfrentando repercussões profissionais por se recusarem a usar os nomes e pronomes preferidos de alunos transidentificados por razões religiosas.
Em resposta a essas questões, vários estados, incluindo Wyoming e Idaho, promulgaram leis protegendo professores que se opõem a essa prática com base em suas crenças religiosas, segundo informações do The Christian Post.
FONTE : Gospel Mais