No sábado, 16 de março de 2025, a Igreja Católica St. Patrick, localizada em Wichita, Kansas, foi alvo de vandalismo, com danos no templo e um símbolo satânico pichado. Em um comunicado no Facebook, a igreja informou que a missa daquela noite foi cancelada.

Fotos divulgadas pela Kansas Catholic Conference (KCC) revelaram a destruição de uma estátua, danos em velas e a quebra de pelo menos uma janela. Além disso, o KCC relatou que uma inscrição de um “site satânico” foi encontrada em uma parede do prédio.

O grupo associou o incidente a um ritual com símbolo satânico agendado para o dia 28 de março no Capitólio do Estado do Kansas.

O Departamento de Polícia de Wichita (WPD) anunciou, no dia seguinte, que prendeu um homem de 23 anos, natural do Condado de Saline, como principal suspeito. O indivíduo foi acusado de arrombamento, dano criminal à propriedade e profanação criminal após a queima de uma bandeira dos Estados Unidos. O suspeito foi registrado na Cadeia do Condado de Sedgwick sem incidentes.

Em resposta a uma pergunta sobre a ausência de acusações relacionadas a crimes de ódio, o WPD explicou que o estado do Kansas não possui uma legislação específica sobre crimes de ódio, acrescentando que esses casos são avaliados ao longo do processo judicial. O chefe do WPD, Joe Sullivan, condenou o ato de vandalismo, destacando o empenho da polícia em levar o responsável à justiça.

O incidente ocorre em um contexto de crescente hostilidade contra igrejas nos Estados Unidos. Um relatório da Family Research Council, divulgado em fevereiro de 2024, revelou que houve mais de 400 ataques a igrejas em 2023, um aumento significativo em comparação com os 202 ataques registrados em 2022.

Segundo o The Christian Post, a autora do relatório, Arielle Del Turco, apontou que tais ataques refletem um crescente desdém pela religião cristã na sociedade, enfatizando a importância de tratar todas as casas de culto com respeito e defender a liberdade religiosa.