A Polícia Civil de São Paulo segue investigando a morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, e agora trata o pai da jovem como mais um suspeito do crime.
No último sábado, 08 de março, as autoridades prenderam Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, como suspeito de envolvimento no crime. A prisão ocorreu após depoimento de sua esposa, que apresentou informações que contradizem a versão do investigado.
Maicol é proprietário de um Toyota Corolla que, segundo imagens de câmeras de segurança, teria perseguido a jovem momentos antes de seu desaparecimento, na madrugada de 27 de fevereiro.
Durante seu depoimento, ele afirmou estar em casa com a esposa na noite do desaparecimento, mas a mulher negou essa versão e disse que estava na residência da mãe, encontrando-se com o marido apenas no dia seguinte. Além disso, vizinhos relataram movimentações suspeitas na casa do investigado na data do crime.
A Justiça de São Paulo também analisou um pedido de prisão temporária para Daniel Lucas Pereira, outro investigado no caso, mas decidiu negá-lo. A juíza responsável pelo caso argumentou que a única conexão direta de Daniel com o crime, até o momento, é o fato de ele ter fotografado o veículo de Maicol e entregue as imagens à família da vítima.
No entanto, a Justiça autorizou mandados de busca e apreensão nas residências de Maicol e Daniel, permitindo arrombamento de portas caso haja resistência ao cumprimento da medida.
Pai é suspeito
As investigações também passaram a considerar Carlos Alberto Souza, pai da vítima, como suspeito. Relatórios apontam que ele teria apresentado contradições e demonstrado um “comportamento estranho” ao longo da apuração do caso.
Além disso, ele teria feito um pedido inusitado ao prefeito de Cajamar logo após a confirmação da morte de Vitória: solicitou um terreno na cidade.
A defesa de Carlos Alberto, representada pelo advogado Fabio Costa, classificou a inclusão de seu cliente na investigação como “absurda” e informou que tentará reverter a situação nesta semana.
O advogado argumenta que Carlos Alberto não chegou a ser ouvido formalmente pela polícia e que sua suposta frieza ao relatar o caso não deve ser interpretada como indício de culpa.
A Polícia Civil espera avançar nas investigações nos próximos dias e ouvir novas testemunhas para esclarecer o grau de envolvimento de cada um dos investigados, de acordo com informações da CNN.
FONTE : Gospel Mais