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Ao todo, são 19.136 casos notificados em Mato Grosso. Destes, 15.539 foram confirmados.
KARINE ARRUDA
DO REPÓRTERMT
Dados do Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) apontam que Mato Grosso ultrapassou, em apenas dois meses deste ano, o número de mortes causadas por chikungunya em todo o ano passado. Os valores disponibilizados pelo governo mostram que o Estado chegou a marca de 22 mortes em 2025, sendo que em 2024 foram registradas apenas 21 durante todo o ano.
Ao todo, são 19.136 casos notificados em Mato Grosso. Destes, 15.539 foram confirmados. Do montante, são 22 óbitos no total, sendo 13 homens e 9 mulheres. Outros 10 óbitos ainda estão em investigação.
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Mesmo o público masculino estar em maior número dentre os mortos, segundo a SES-MT, o público feminino é o mais atingido pela doença, representando 62,88% do total, enquanto os homens fica com 36,98%. Com relação à faixa etária mais prejudicada, os idosos são os principais alvos, especialmente aqueles acima dos 65 anos.
A situação é tão alarmante que, em Cuiabá, o prefeito do município, Abilio Brunini (PL), decretou situação de emergência na área da Saúde logo no início do ano, assim que assumiu a prefeitura. Nas redes sociais, na noite dessa quinta-feira (6), Abilio confirmou a falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e no antigo Pronto-Socorro, em decorrência do surto de dengue e chikungunya.
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Confira as cidades mais afetadas:
– Cuiabá: 11 óbitos;
– Várzea Grande: 3 óbitos;
– Cláudia: 2 óbitos;
– Chapada dos Guimarães: 1 óbito;
– Dom Aquino: 1 óbito;
– Jaciara: 1 óbito;
– Pedra Preta: 1 óbito;
– Rondonópolis: 1 óbito;
– Sinop: 1 óbito.
FONTE : ReporterMT