“Desde que (Jorge Mario) Bergoglio se tornou papa, ele conseguiu tornar visíveis os invisíveis, aqueles trabalhadores pobres e precários (…), não apenas na Argentina, mas no mundo”, acrescentou.
A procissão, que contou com a presença majoritária de fiéis de organizações sociais e sindicatos de trabalhadores, foi liderada por uma van que transmitiu uma homilia que Francisco fez na Bolívia em 2015.
“Este sistema não é mais sustentável, os camponeses não podem sustentá-lo, os trabalhadores não podem sustentá-lo, as comunidades não podem sustentá-lo, as pessoas não podem sustentá-lo e nem a Terra”, dizia o papa no alto-falante.
A marcha terminou quando os participantes deixaram suas velas na Plaza de Mayo, em frente a uma placa que dizia “amor com amor se paga”.
Este foi o lema proposto pelo líder social Juan Grabois, que tem uma ligação pessoal com o papa, e pela União dos Trabalhadores da Economia Popular (UTEP).
“Agora que ele está passando por um momento de fragilidade, nosso dever é retribuir esse amor com amor. (…) Que os sinos toquem e ouçamos algumas das homilias do papa”, escreveu Grabois na rede X ao convocar a vigília na terça-feira.
noticia por : UOL