
O ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem afirmou em defesa apresentada hoje ao STF que não teve envolvimento na tentativa de golpe de Estado em 2022, pois havia deixado o governo para disputar a vaga de deputado federal, para a qual foi eleito.
O que aconteceu
Defesa de Ramagem apresentou resposta à denúncia da PGR. Advogados do ex-diretor da Abin chegam a elogiar o definem como “inegável brilhantismo” da PGR na denúncia, mas apontam que acusação ignorou fatos envolvendo Ramagem que o excluiriam da trama golpista. O primeiro fato que a defesa aponta é a saída de Ramagem do governo, em março de 2022, em razão da candidatura à Câmara dos Deputados.
Advogados alegam que, com sua saída da Abin, ele não poderia fazer parte do “núcleo crucial” da trama golpista como aponta a PGR. Na sequência, a manifestação do ex-diretor da Abin destaca que ele se dedicou à disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados naquele ano e que, portanto, não faria sentido ele se envolver na suposta trama golpista.
noticia por : UOL