Ana Akiva, chamada nas mídias de “ex-pastora”, bem como ex-musa do Colorado do Brás, retornará ao Carnaval de São Paulo este ano, representando Yemanjá em um enredo que homenageia os orixás. Sua volta à folia ocorre após a decisão de se afastar da igreja evangélica, onde teria sido consagrada pastora em 2018, em São José dos Campos (SP).
A escolha gerou controvérsias nas redes sociais, levando Ana a limitar os comentários em suas postagens. Muitas das críticas estão relacionadas ao tema da escola, que celebra as religiões de matriz africana.
Em resposta, ela afirmou: “As religiões de matriz africana são demonizadas por grupos cristãos que não conhecem o que Jesus disse. É falta de conhecimento e de amor ao próximo.”
Conhecida por sua participação no concurso Miss Bumbum Distrito Federal e como musa do Carnaval, Ana disse que está aprendendo a lidar com os ataques. “O maior julgamento já passei quando deixei a igreja para produzir conteúdo adulto. Nada tira meu brilho e minha paz nesse Carnaval”, comentou.
Representação de entidade
A fantasia que Ana usará no desfile promete ser ousada e impactante, representando Yemanjá. Ela enfatizou a importância do respeito entre as diferentes crenças, afirmando: “Não precisamos acreditar ou praticar, mas devemos respeitar. É isso que vou fazer.”
Diferentemente dos adeptos da teologia liberal, para os evangélicos tradicionais, também chamados de históricos e/ou ortodoxos, o Carnaval é visto com desaprovação, sendo considerado uma festa de excessos e pecado à luz dos ensinamentos bíblicos.
As críticas se concentram principalmente nas práticas associadas ao evento, como o consumismo de drogas, a vulgaridade e os comportamentos considerados imorais à luz da doutrina cristã.
Ainda de acordo com algumas interpretações da Bíblia, festas como o Carnaval são consideradas uma forma de idolatria e desrespeito aos princípios cristãos de santidade e sobriedade. Com informações: Gshow
FONTE : Gospel Mais