Após fugirem e serem resgatados, paulistas chegaram na última quarta-feira (12) à Tailândia. Lá, eles aguardaram por três dias o auxílio da embaixada brasileira em Bangcoc para serem repatriados ao Brasil.
Representante da embaixada buscou brasileiros no sábado (15). Desde então, eles aguardavam em Bangcoc para serem repatriados ao Brasil. Eles deixaram a capital tailandesa na última terça-feira (18), em um voo com destino a Guarulhos.
Relembre o caso
Brasileiros ficaram cerca de três meses reféns. Luckas e Phelipe se tornaram vítimas de tráfico humano em Mianmar entre outubro e novembro, após aceitarem supostas propostas promissoras de emprego na Tailândia (leia mais aqui).
Phelipe e Luckas ficaram presos em uma fábrica em Myawaddy, onde eram forçados a trabalhar mais de 15 horas por dia. Sob ameaças e tortura, eles eram forçados a aplicar golpes digitais em pessoas de outros países, junto a centenas de outros jovens estrangeiros vítimas do esquema.
Luckas era punido e estava “sem conseguir andar direito, cheio de hematomas”, contou Phelipe a familiares do outro brasileiro. Ao UOL, a prima de Luckas, Ana Paula, disse em dezembro que recebeu prints de mensagens do jovem dizendo que seu primo estava sendo torturado por ter alguns de seus pedidos de ajuda descobertos pelos “chefes”, que eles dizem ser chineses.
noticia por : UOL