O procurador-geral da República, Paulo Gonet, incluiu em sua denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal) Marília Ferreira de Alencar, ex-subsecretária de Segurança Pública do Distrito Federal e braço direito de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL).

Na denúncia, Marília é incluída entre os que tinham posições profissionais relevantes e que “gerenciaram as ações elaboradas pela organização”, ao lado do ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques e de Fernando de Sousa Oliveira, número 2 de Anderson Torres quando ocupou a Secretaria de Segurança Pública do DF.

Gonet afirma que a ex-subsecretária ajudou a coordenar o “emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima” de Bolsonaro no poder.

Ela foi intimada pela PF em outubro do ano passado em inquérito que apurou os bloqueios ilegais da PRF (Polícia Rodoviária Federal) nas estradas nas eleições de 2022.

Marília foi ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça durante a gestão de Anderson Torres. Ela teve o indiciamento sugerido pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do 8 de Janeiro, que investigou os ataques golpistas.

A ex-subsecretária de Segurança Pública do Distrito Federal foi alvo de um inquérito civil que investigava sua suposta participação dos ataques golpistas aos prédios dos três Poderes. Em janeiro do ano passado, no entanto, o Ministério Público Federal arquivou o inquérito, afirmando que ela não teria ficado “inerte ante as informações que chegaram a seu conhecimento a respeito do ânimo dos manifestantes”.

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