Os recentes acidentes em shoppings e demais centros de compra, muitos em decorrência de efeitos climáticos em diversas capitais, turbinaram os negócios da Akad, seguradora digital que tem o GP Investimentos como sócio.
A empresa, que estreou no mercado de seguros para shopping centers fechou, em três meses, negócio com seis estabelecimentos e negocia com outros dez. Poucas seguradoras no Brasil oferecem produtos dessa natureza a lojistas.
São empreendimentos de médio e grande porte localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Alagoas.
Segundo a Akad, a velocidade para fechar os contratos ocorre em meio a uma onda de acidentes em centros de compra pelo Brasil.
Durante o temporal que tomou São Paulo no dia 24 de janeiro deste ano, parte do teto do shopping Center Norte desabou perto de frequentadores do local.
Em julho do ano passado, o Shopping Popular de Cuiabá, no Mato Grosso, foi destruído por um incêndio de grandes proporções.
Em abril de 2023, uma laje de concreto do Osasco Plaza Shopping caiu por conta da oxidação dos parafusos que sustentavam a estrutura.
Além da alta demanda e baixa oferta, a Akad diz que a agilidade para fechar contratos pela seguradora se dá por causa do seu processo de análise de subscrição, que é acelerada pelo uso de inteligência artificial e outras tecnologias.
A expectativa da seguradora é conseguir, com essa estrutura, emitir apólices em até dez dias úteis. Esse tempo representa a metade do que é praticado atualmente pelo mercado, segundo a empresa.
Com um limite de cobertura de R$ 50 milhões, a Akad tem envergadura para atender todos os 648 shoppings espalhados pelo Brasil, que juntos recebem anualmente 476 milhões de visitantes e movimentam R$ 194,7 bilhões, segundo dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers).
Com Stéfanie Rigamonti
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noticia por : UOL