Numa de suas primeiras declarações depois da posse, Trump disse que os Estados Unidos não precisam do Brasil e da América Latina. “Eles precisam de nós”, desdenhou. Carbono de Trump no Brasil, Bolsonaro fez da submissão um objetivo de vida. “Acredito que o Trump gostaria que eu fosse elegível”, declarou. “Tenho certeza de que ele gostaria que eu viesse candidato” em 2026.
Não é que Trump ignore Bolsonaro. A questão é que, preocupado em presidir o mundo, ele não tem tempo para pensar no capitão. Se pensasse, talvez o ignorasse. Ao passar um ferrolho no mercado americano, prejudicando os negócios do Brasil, Trump deixa o bolsonarismo sem chão. Mais um pouco e a direita nacional, avessa à China, desconfiará que se assustou com a assombração errada.
noticia por : UOL