O governo de Javier Milei recuou na maioria dos pontos do projeto original sobre a reforma eleitoral e reduziu o texto inicial em apenas a suspensão das eleições primárias, conhecidas como PASO (Primária, Aberta, Simultâneas e Obrigatórias), previstas para agosto de 2025. Inicialmente, o presidente argentino queria o fim da PASO.

Milei sustenta que as eleições primárias oneram o Estado e que a mesma se tornou uma obrigação desnecessária para o argentino, que precisa votar mais de uma vez no mesmo ano.

O texto inicial tinha 60 artigos, mas temendo uma derrota política no Congresso, onde tem minoria, o governo recortou o projeto original e concluiu a proposta em apenas cinco artigos, que devem ser votados pelos deputados argentinos hoje.