A cúpula das seis principais centrais sindicais do país manifestou, em um grupo de WhatsApp, insatisfação com a reunião do presidente Lula (PT) com os maiores bancos do país e reclamou que, na cozinha do petista, “o movimento sindical só entra para lavar a louça.”
Lula e os presidentes das instituições financeiras discutiram um novo modelo de crédito que terá como base a ferramenta eSocial, que será usada para a concessão de empréstimos consignados para trabalhadores do regime CLT e domésticos registrados na plataforma.
O grupo em que os comentários foram feitos reúne presidentes, dirigentes e outros integrantes da Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores).
As críticas ocorrem em um contexto de queda de popularidade do presidente, inclusive no Nordeste, e após sucessivas crises no governo por falhas na comunicação.
Antonio Neto, presidente da CSB, reclamou da reunião e escreveu que, enquanto o governo chamar “banqueiro para falar de salário mínimo, vale-refeição, empréstimo consignado e direito trabalhista, a popularidade só vai continuar caindo…”
Mais cedo, um dirigente de outra central disse que, atualmente, “na cozinha do presidente, o menu é fechado: o movimento sindical só entra para lavar a louça”.
Em outra manifestação, dois integrantes do grupo disseram que o governo quer o apoio das centrais, mas exclui representantes dos sindicatos de discussões importantes.
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noticia por : UOL