“São Paulo enfrentou hoje um volume de chuvas que correspondeu à metade do esperado para o mês inteiro”, escreveu Nunes no X (antigo Twitter). “São 345 veículos e 2.400 funcionários trabalhando para minimizar os impactos. Já restabelecemos a maioria dos 37 pontos de alagamento; foram recuperados 33, restando apenas quatro até o momento”.
A violência do temporal causou uma série de transtornos na cidade. Ruas e avenidas ficaram alagadas. As enxurradas arrastaram carros, e as estações de metrô, como Jardim São Paulo-Ayrton Senna (Linha 1-Azul), na zona norte, ficaram tomadas pelas águas que escorreram com força pelas escadas.
O teto do shopping Center Norte, no bairro Vila Guilherme, também na região norte da cidade, desabou no meio do corredor, entre os lojistas e clientes do estabelecimento. Não há registro de vítimas. O Corpo de Bombeiros recebeu chamado para o desabamento de uma casa em Santana (zona norte), e também não registou feridos.
Mesmo depois das chuvas, as pessoas encontravam dificuldades para voltar para a casa. Além da lentidão do trânsito nas ruas e avenidas, com 462 quilômetros de congestionamento por volta das 20h30, trens e metrôs também tiveram o funcionamento afetado.
O trecho entre as estações Tucuruvi e São Paulo-Ayrton Senna (Linha 1-Azul) ficará fechado até meia-noite desta sexta, informou a Companhia do Metropolitano de São Paulo, enquanto outras partes da mesma linha estão com velocidade reduzida, e maior tempo de parada.
Além disso, mais de 140 mil imóveis chegaram a ficar sem luz na capital – o número já tinha caído para 80.118 às 23 horas, conforme conforme balanço da Enel, distribuidora de energia. A empresa diz que está com equipes em campo para restabelecer o serviço para os clientes que foram afetados.
noticia por : UOL