21 de janeiro de 2025 - 10:11

Trump assina medidas contra imigração e diversidade e tira EUA do Acordo de Paris e da OMS

As temperaturas médias globais ultrapassaram pela primeira vez, nos últimos dois anos, o limite crítico de aquecimento de 1,5ºC, demonstrando a urgência de ações climáticas. Logo após o anúncio, o secretário-executivo da ONU para Mudança Climática, Simon Stiell, afirmou que “a porta continuava aberta” para o retorno ao acordo.

Segundo ele, “o investimento para o aumento global de energias limpas, avaliado em US$ 2 trilhões (R$ 12 trilhões) apenas no ano passado, é o acordo de crescimento econômico da década. Adotá-lo representa enormes benefícios, milhões de empregos e ar limpo”, lembrou.

“A retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris é lamentável, mas a ação climática multilateral demonstrou sua resiliência e é mais forte do que as políticas de um único país”, declarou Laurence Tubiana, diretora-geral da Fundação Europeia para o Clima e uma das principais arquitetas do Acordo de Paris.

“OMS nos roubou”

Além do Acordo de Paris, o magnata também decidiu retirar os EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS), retomando a postura isolacionista de seu primeiro mandato. Ao assinar o decreto na Casa Branca, Trump disse que os Estados Unidos pagam mais do que a China ao organismo da ONU e isso é “injusto”. A OMS “nos roubou”, disse.

Os Estados Unidos são o principal doador da OMS e financiam diversas operações da organização. Em seu decreto, Trump instrui as agências federais a “fazer uma pausa nas transferências de fundos do governo dos Estados Unidos, apoio ou recursos à OMS”. Ele ainda pede para “identificar sócios americanos e internacionais confiáveis e transparentes para assumir as atividades necessárias previamente empreendidas pela OMS”.

noticia por : UOL

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