O episódio que envolveu o pastor Romeu Batista e a Convenção COMADESMA em Imperatriz (MA) ganhou novos desdobramentos a partir de uma reunião convocada pelo líder de igreja no sábado, 4 de janeiro.
Na ocasião, Romeu Batista discutiu com pastores, líderes e membros da Igreja C6 a saída da convenção, presidida pelo pastor José Cavalcante. Após a reunião, foi decidido, com a aprovação dos participantes, que a Igreja C6 se desvincularia da COMADESMA, decisão que gerou repercussões e tensões dentro da convenção.
No domingo, 5 de janeiro, a COMADESMA reagiu de forma enérgica, destituindo Romeu Batista da presidência da Igreja C6, alegando “insubordinação” e “incitação de membros contra a convenção”. A ação foi respaldada pelo pastor José Cavalcante e pelo pastor Wilson Dantas.
A convenção também manifestou preocupação com a divulgação de fatos nas redes sociais, que teriam causado desinformação e perturbado a ordem interna da igreja. Em resposta, a COMADESMA empossou o pastor Manoel Neto Rodrigues de Sousa como novo presidente da Igreja C6 e o pastor Edivaldo Matos como 1º vice-presidente.
Esse desentendimento culminou numa situação envolvendo a Congregação Filhos de Sião, igreja pastoreada pelo pastor Edvaldo, que optou por permanecer na COMADESMA.
Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que a igreja foi trancada com cadeado na última terça-feira (14), supostamente pelo pastor Batista, impedindo que os membros realizassem seu culto.
Com isso, os fieis teriam resolvido tomado a decisão de celebrar o culto na calçada da igreja, refletindo com isso a continuidade da divisão gerada pelo contexto mais amplo envolvendo a saída de Romeu Batista e os conflitos com a COMADESMA.
A tensão entre as partes é um reflexo das disputas internas sobre questões administrativas e de liderança, que, além de afetar as congregações locais, tem gerado polêmica nas redes sociais e causado danos à unidade da igreja e ao testemunho cristão.
FONTE : Gospel Mais