As qualificadoras adicionadas na acusação foram uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas e motivo fútil. Conforme os autos, o motivo do crime seria uma ação judicial que Erneci abriu contra Inês por uma dívida de aluguel e danos à propriedade.
À Justiça, Inês disse que não estava plenamente em suas capacidades mentais quando alvejou às vítimas. Ela afirmou que pensava que Rui era Erneci, o verdadeiro alvo dela. Sobre a morte de Pilson, a mulher falou em interrogatório que não queria matá-lo, mas fez diversos disparos quando entrou na residência e um deles atingiu o idoso.
A defesa da mulher também apontou que ela era ameaçada por cobradores armados contratados por Enerci mesmo após a decisão judicial ser favorável a ela. Já a defesa de Eder negou a participação do cliente nos crimes e alegou ausência de provas suficientes para justificar que ele seja levado a júri popular.
Nos autos, a defesa de Bruno rebateu a qualificadora de motivo fútil e disse que o crime “decorreu de um contexto de animosidade e ameaças feitas por cobradores armados” contra a família. A defesa também pediu a retirada do crime de tentativa de homicídio contra Enerci porque a arma utilizada estava desmuniciada em determinado momento da ação, além de questionar o valor de R$ 2 milhões proposto pelo Ministério Público como reparação mínima pelo crime.
A reportagem não encontrou os contatos das defesas dos réus para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.
Relembre o caso
noticia por : UOL