10 de janeiro de 2025 - 12:30

"Estude pra ser pobre": crianças desdenham da escola e dizem lucrar na web

SOFIA PILAGALLO

DO UOL

Para que ir à escola se você pode ter faturamento de R$ 100 mil por mês trabalhando com o celular, sem muito esforço?

Essa é a ilusão vendida a crianças e adolescentes por influenciadores mirins. Nas redes sociais, esses influenciadores aparecem ostentando cédulas de dinheiro, desdenhando da educação e ensinando a, supostamente, faturar com o celular.

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“Nasci para ser empreendedora e na faculdade te ensinam a ser funcionária”, diz uma menina, em uma das publicações. “Para ser pobre, estude, faça uma boa faculdade e encontre um bom emprego. Agora, para ser rico, faça totalmente ao contrário”, completa. 

Crianças e adolescentes fazem propaganda para plataformas de marketing de afiliados, como Kiwify, Cakto e Kirvano. Essas são plataformas em que infoprodutores (criadores de conteúdos digitais, como cursos e e-books) permitem a terceiros divulgar seus produtos e ganhar uma porcentagem sobre as vendas.

O UOL localizou, no Instagram e TikTok, dezenas de perfis de crianças e adolescentes que divulgam esse tipo de conteúdo e alegam faturar milhares de reais por mês.

As publicações de crianças que anunciam os cursos seguem um padrão: trazem narrativa de superação, zombam da escola e têm escritos com erros de português que parecem propositais —aparentemente, para dar a ideia de que foram produzidos por crianças. Algumas crianças aparecem acompanhadas das mães.

Leia a matéria completa em UOL.

FONTE : ReporterMT

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